quarta-feira, 30 de julho de 2008

DEPRÊ

Aqui vai uma pequena lista de 20 músicas que me deixam deprê/melancólico/com vontade de cortar os pulsos. Porém tenho que confessar que adoro esse tipo de música.
Elas estão meio que em ordem de preferência, meio que em ordem de quanto me deixam depressivo. Essas tem siginificados especiais.

1- Radiohead - Creep
2- The Smiths - There's a Light That Never Goes Out
3- Belle & Sebastian - You Made me Forget My Dreams
4- Morrissey - Let me Kiss You
5- Legião Urbana - Vento no Litoral
6- Oasis - Stop Crying Your Heart Out
7- HIM- Killing Loneliness
8- Los Hermanos - Sentimental
9- Beatles - Something
10 - Colplay - Clocks
11- Placebo - Sleeping with Ghosts
12- Pearl Jam - Last Kiss
13- Damien Rice - The Blower's Daughter
14- Cazuza- Codinome Beija-Flor
15- Within Temptation - Memories
16- Barão Vermelho - Por Você
17- Sinead O'Connor - Nothing Compares to You
18 - U2 - One
19- Beach Boys - Forever
20- The Cure - Boys Don't Cry

P.S. Uma música não encontrei vídeo!!
P.S.2. Thanks to Paty por ter ajudado na pesquisa..e por ser tão especial!!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sorry Jack

Jack Nicholson criou um Coringa incrivelmente divertido, bizarro e engraçado ao seu modo no filme "Batman" de 1989 dirigido por Tim Burton, porém na nova produção "O Cavaleiro das Trevas" sua criação não ameaçaria nem uma criança perto da composição brilhante do falecido Heath Ledger.
Depos de trazer o herói mascarado para a realidade em "Batman Begins", Christopher Nolan da três passos a diante nesse novo filme e estabelece um padrão que de agora em diante todas as produções baseadas em quadrinhos tem que seguir. Esqueça o mundo colorido de "Homen-Aranha", esse filme é adulto, é escuro e acima de tudo, incrivelmente inteligente já que faz apostas nunca antes vistos em uma obra desse gênero, claro que vimos Peter Parker não querer mais ser um herói, mais isso nada se compara as escolhas e decisões feitas por Batman aqui.
Bruce Wayne/Batman está em busca de alguém que o substitua como "herói", mais ele quer alguém que não precise de máscara, ele quer alguém que transforme Gotham no que ele imagina e parece ter encontrado isso em Hervey Dent (o fantástico Aaron Eckhart), porém surge um obstáculo assustador em seu caminho: o Coringa. Um vilão que não quer dinheiro, que não tem motivações aparentes a não ser o caos e a anarquia e que parece ter um interesse macabro em expor o lado obscuro das pessoas, forçando-as a escolhas que mostram sua verdadeira pessoa e nunca antes um vilão de quadrinhos teve essa proposta, nunca antes vimos um vilão de quadrinhos cumprir suas promessas como faz aqui, ele destrói seus oponetes não apenas na força bruta, mais também na força psicológica e é por isso que afirmo sem sombra de dúvidas que o Coringa desse filme é o maior vilão de filmes baseado em quadrinhos já feito.

O filme claro que brinda o espectador com cenas de ação espetaculares, como deveria, mais suas melhores cenas são aquelas que não envolvem grandes explosões, como o interrogatório do Coringa, a cena deste com Harvey Dent no hospital, e os momentos finais do filme, quando o herís toma uma decisão jamais vista antes num filme assim. A direção de Nolan é perfeita em todos os aspectos, nas cenas de ação como nas cenas de diálogos, cada instante parece não ter sido apenas dirigido, mais composto com calma. E nem mesmo a longa duração do filme é sentida, as mais de 2 horas de duração passam rapidamente.

E claro que chegamos as atuações que assim como a direção são perfeitas, desde os pequenos papéis até os principais, Christian Bale continua criando 2 personagens diferentes de forma perfeita, Maggie Gyllenhaal susbstitue Katie Holmes com facilidade, Michael Cane brilhante como sempre assim como Morgan Freeman e Gary Oldman.
Mais é Heath Ledger que rouba todas as cenas com seu Coringa psicótico e assustador que faz o espectador se segurar nas poltronas toda vez que este surge em cena, seja apenas falando o fazendo suas ações como a "mágica do lápis", uma criação corajosa e que desafia qualquer ator agora que tiver a tarefa de interpretar um vilão em um filme desse gênero.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Filmes da Semana

Essa semana foi boa pelo fato de eu ter conseguido ver 3 filmes que ainda não tinha visto e não é sempre que isso acontece, sempre tem um repeteco ou vejo apenas um filme novo, mais essa semana valeu a pena e ai vai o que achei de cada um deles.

Hancock: O que acontece quando uma premissa super interessante cai nas mãos de um diretor errado e não conta com algumas necessárias revisões de roteiro. Acontece Hancock, um filme repleto de potencial mais que nunca chega onde esperamos, o diretor Peter Berg as vezes dirige o filme como uma comédia besteirol e em outros momentos tenta fazer um filme dramático, não que seja impossível ser comédia e drama, é que aqui não funciona pelos exageros dos criadores do filme. Uma pena já que Will Smith está mais uma vez espetacular como o personagem título e merecia um filme melhor. Que funciona apenas ocasionalmente com suas boas sequências de ação e uma ou outra piada realmente inspirada. Nota: 6,0

O Orfanato: A diferença entre "O Orfanato" e quase todos os filmes de terror produzidos em Hollywood hoje em dia é simples, esse filme é assustador. O tema é batido, casarões mal assombrados, mas o diretor Juan Antonio Bayona consegue criar uma atmosfera macabra e a todo momento ficamos atentos para o susto que virá, mais nem por isso não somos assustados. Contando ainda com uma bela atuação de Belén Rueda como Laura, "O Orfanato" merece ser visto e revisto, já que está cada vez mais difícil encontrar um filme de terror que cumpra o que se espera. Assuste. Nota: 9,0

Medo da Verdade: Òtima estréia na direção de Ben Affleck que adapta um livro de Dennis Lehane (Sobre Meninos e Lobos), centrado no desaparecimento da pequena Amanda e nos esforços da polícia e de dois investigadores particulares para encontra-la, o filme tem a dose certa de suspense e drama, sendo amparado pelas espetaculares atuações de todo o elenco, em especial Casey Affleck, Amy Ryan e Ed Harris que criam personagens tridimensionais e muito verdadeiros. O filme é repleto de reviravoltas que deixam o espctador pensando não sobre a esperteza delas, mais sobre as próprias já que levantam interessantes questionamentos morais que vão fazer você ficar pensando. O que eu faria nessa situação? E qualquer filme que tenha coragem de fazer essas perguntas já merece um ponto positivo, quando ainda tudo está embalado por um fantástico texto, direção e atuações, fica ainda melhor. Nota: 10

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Talent Show

Por que não podemos escolher um talento para termos e seguir com isso até o fim? Seria maravilhoso né? Você decide que quer ser um craque no basquete e assim será, seria tudo muito mais fácil e prático. O problema é quando você sabe que não possui tantos talentos, que as portas abertas na sua frente não são tantas quanto você gostaria de imaginar e que um passo em falso e tudo pode acabar dando errado.
Porém o incrível é você encontar aquilo que tanto espera, e sente aquela paixão, e quando você a desenvolve tudo fica ainda mais maravilhoso, e se por acaso, por um capricho, sua paixão não significar aptidão, o que fazer no momento em que tudo o que você acredita foir revelado diante dos seus olhos como uma mentira?

Espero estar entrando pela porta certa, espero que ao atravessar de vez eu não esteja no caminho errado...espero