Meu primeiro post do ano será o últimos por uns 10 dias..já que viajarei então!!
nada melhor então do que falar do mais recente filme que eu vi...(SPOILERS)
O Albergue parte 2
Confissão: Gostei do primeiro filme, seu clima, suas sequências que realmente aterrorizavam, não acho que seja um novo clássico do gênero porém acho um filme eficiente de horror, e é gore, e eu adoro isso.
O filme começa onde terminou o primeiro, nos revelando o destino do sobrevivente Paxton. O filme comete seu primeiro erro para mim nesse ponto, depois de uma tensa cena em um hospital onde ele é morto, descobrimos se tratar de um sonho, o que é sempre ruim, é um susto gratuito que não adiciona nada a nada, e a morte dele depois de acordar não tem o mesmo impacto da cena anterior, o que nem preciso dizer, é chato.
Logo depois somos apresentados a 3 amigas que fazem uma viagem pela europa, não atrás de sexo como os rapazes do primeiro filme, mais sim atrás de cultura e também diversão, elas se envolvem em uma confusão em um trem e são salvas por uma das modelos de uma aula de pintura que fizeram, essa modelo logo revela que vai para um SPA na Eslovaquia, e as 3 decidem ir junto após fazerem amizade. Nesse ponto já sacamos quem é vilão ou não já que não existe o elemento surpresa do primeiro filme, então um dos trunfos do diretor Eli Roth é nos mostrar como funciona a "Indústria de Assassinatos", porém ele faz uma pidadinha com um leilão de garotas para assassinar que é uma péssima tentativa de fazer humor, de muito mau gosto. Depos do leilão também acompanhamos os vencedores dos lances mais altos, dai temos histórias paralelas dos assassinos e das vítimas o que também conta pontos a favor do filme, consegumos nos identificar com um deles que não tem certeza de estar ali e sua atuação (o ator Roger Bart) é ótima e torcemos para ele decidir não prosseguir com isso, sentimos sua angústia.
O filme ainda possui uma cena de plágio descarado do filme "Cidade de Deus" onde vários garotos tem uma arma apontada para eles e eles escolhem um para morrer, me dececpiona o diretor Eli Roth não mencionar a obra-prima de Fernando Meirelles, já que a ligação das duas cenas é óbvia. E nem preciso dizer que no filme brasileiro ela é 1000 mais eficiente, a obra do americano não provoca um décimo do impacto que provoca nosso filme.
No quesito sangue o filme não decepciona os fãs de gore como eu, muitos jorros de sangue acontecem no filme, e uma cena de castração no final é especialmente chocante e gráfica, porém dessa vez o filme funciona menos, é interessante ver os aspectos detalhados do lugar, mais sem o elemento surpresa parece que nada funciona, a história é desgastada e não muito interessante, mesmo sendo protagonistas mulheres em busca de outras atrações, parece desculpa pra muito sangue, o que é verdade, era assim no primeiro filme, mais agora parece ser mais.
O filme ainda tem um final também chocante e moralmente questionavel, será estranho alguém comemorar um final assim, mais, tem gente pra tudo..o final não revelo, deixo de surpresa para vocês.
è isso por agora..até a volta todas vocês leitores do blog, que devem ser 2 pessoas!!!
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